Atlantica Hotels apoia a campanha da Childhood Brasil – “O Covid-19 também é perigoso para crianças e adolescentes”

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Rainha Silvia da Suécia, fundadora da World Childhood Foundation, grava vídeo para o Brasil
sobre a campanha que poderá ser acessado pelas redes sociais da Atlantica Hotels e Childhood Brasil

A Atlantica Hotels apoia a campanha da Childhood Brasil, cujo conceito deste ano é “O Covid-19 também é perigoso para crianças e adolescentes”, reforçando o papel fundamental da hotelaria na prevenção e enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes neste período de isolamento social no Brasil. Com a adesão dos hotéis administrados pela rede, a campanha da Childhood Brasil tem como objetivo alertar sobre as situações de vulnerabilidade de meninos e meninas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Este ano, a mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente, realizada tradicionalmente em 18 de maio, foi adaptada pela Childhood Brasil em decorrência das interrupções na escola e na vida cotidiana de crianças e adolescentes neste período e está sendo reforçada nos hotéis da Atlantica.

“A campanha alerta para os efeitos do isolamento social, medida importante recomendada por diversos governos, autoridades sanitárias e a Organização Mundial de Saúde (OMS) para contenção da propagação do coronavírus, que pode deixar meninos e meninas expostos a situações de maior vulnerabilidade”, afirma Roberta Rivellino, presidente da Childhood Brasil.

Segundo Roberta, esta pausa na vida diária de crianças e adolescentes faz com que percam o contato com adultos protetores, aumentando sensivelmente o tempo que passam online. “Tudo isto pode levar ao aliciamento, ou seja, ao contato através de meios digitais com crianças e adolescentes para fins sexuais. Além disto, ocorrem muito mais tensões nas relações intrafamiliares em virtude do estresse, que podem levar ao aumento da violência doméstica”, declara.

De acordo com Flávia Buiati, vice-presidente Pessoas, Financeiro e Jurídico da Atlantica Hotels, é fundamental que toda a cadeia do Turismo no Brasil se mobilize em prol da proteção de crianças e adolescentes durante o período de isolamento social no País. “Uma das nossas iniciativas é promover, sistematicamente, rodas de conversas com os colaboradores dos hotéis para que conheçam mais a fundo as ações da Childhood Brasil e sejam tanto multiplicadores da causa dentro do próprio hotel, como também disseminadores através de uma comunicação proativa com hóspedes”, afirma a executiva.

Um bom exemplo da ação efetiva da Atlantica em prol da causa é a obrigatoriedade de apresentação de documentos de identificação de crianças e adolescentes para a hospedagem, e, quando necessário, da autorização legal registrada em cartório dos pais ou responsáveis para evitar qualquer tipo de caso de corrupção de menores nos empreendimentos da rede. “Muitos turistas nem imaginam que existam essas leis no Brasil. É importante divulgar as normativas existentes e, com isso, dificultar esse tipo de comportamento que pode colocar crianças e adolescentes em situação de risco”, esclarece Flávia.

Além de chamar a atenção para o cuidado com crianças e adolescentes nos hotéis, a Atlantica Hotels, durante este mês de maio, publicará em suas redes sociais oficiais (Linkedin, Facebook e Instagram), um post relacionado à campanha.

“É preciso falar do que está acontecendo neste momento de pandemia e poder orientar pais, cuidadores e as crianças e, assim, mudarmos esta realidade que é uma das piores violações de direitos humanos contra as nossas crianças e adolescentes”, explica a presidente da Childhood Brasil.

Criada pela World Childhood Foundation na Suécia, a campanha foi adaptada o Brasil e outros países. A S.M. Rainha Silvia da Suécia gravou um vídeo  sobre os cuidados com crianças e adolescentes durante o período de pandemia, que será retransmitido nas páginas online da Atlantica e Childhood Brasil.

A Childhood Brasil também publicará em suas redes sociais oficiais, conteúdos relacionados à campanha e também criou uma página especial sobre o tema no seu site: https://www.childhood.org.br/covid.

Dicas de como proteger crianças e adolescentes da violência sexual durante a pandemia

• Previna, essa é a melhor forma de proteger crianças e adolescentes;

• Dialogue de forma franca e sincera sobre as partes íntimas do corpo e privacidade. E reforce que a criança ou adolescente pode e deve dizer NÃO quando quiser;

• Oriente as crianças e adolescentes sobre quais são as situações de risco e como ela pode se proteger;

• Explique para a criança ou adolescente que “segredos” não são uma coisa boa;

• Fale para crianças e adolescentes que elas devem escolher um adulto em quem confiem e se sintam seguras para falar sobre questões e situações que não as deixam confortáveis.

Como agir em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes?

• Se você SUSPEITAR que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violências, denuncie. Os canais são: Disque 100 / Ligue 180 / APP Direitos Humanos BR /Delegacia On-Line;

• Se você PRESENCIAR ou TESTEMUNHAR uma situação de violência contra criança ou adolescente chame a polícia militar (ligue 190).

• Se você IDENTIFICAR um caso de violência on-line envolvendo uma criança ou adolescente, denuncie. Os canais são: Safernet / APP Direitos Humanos BR / Delegacia On-Line.

Veja dicas de como lidar com crianças e adolescentes em casa durante a quarentena

• Construa com a criança ou adolescente as regras de convivência em família;

• Estabeleça uma rotina diária, mas lembre-se de ser flexível;

• Inclua o tempo de brincar, ler, ver televisão e usar a internet;

• Busque assistir programas com conteúdo educativo e aproveite para melhorar o diálogo com a criança ou adolescente;

• Resgate brincadeiras lúdicas e manuais (desenho, pintura, entre outros) adequados a cada faixa etária:

• Inclua exercícios na rotina;

• Em idade escolar, organize e acompanhe a rotina indicada pela escola;

• Aprenda sobre redes sociais, internet e novos gadgets com as crianças e adolescentes;

• Tenha um tempo específico para cada criança ou adolescente da família;

• Elogie e oriente seus filhos de forma positiva.